sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Self-Bullying?



A prática de bullying é condenável. Isso não dá para contestar. Só acho curioso a importância e o destaque que o assunto ganhou nos últimos anos.

Na verdade, voltei a escrever aqui não para trazer mais uma inútil definição/explicação sobre o tema, mas sim para compartilhar uma reflexão viajante.

Estava pensando que, no fundo, todos somos bullies. A diferença entre cada um de nós é o alvo das nossas brincadeiras de mal-gosto, imposição de força, chacota e etc.

Com as atenções voltadas para os diversos tipos de valentão clássico, esquecemos de uma série de pensamentos destrutivos que temos contra nós mesmos.

De repente, no banho, você lembra de uma coisa extremamente idiota que fez no colegial.

Antes de dormir, vem à cabeça algum erro de muitos anos atrás, só que amplificado por 1000.

Uma série de pensamentos que dão vontade de gritar: PORRA, CÉREBRO!



A partir daí, você se acha um monstro. Ou um completo idiota.

Até que chega um ponto em que isso começa a atrapalhar nossas vidas. Quando temos a certeza de que somos horríveis demais para realizar alguma coisa.

Os erros deixam de ser parte do aprendizado para se tornarem uma profecia pessimista que nos impede de arriscar.

"Eu sou péssimo nisso!"

"Eu não consigo pensar de outra maneira!"

"Eu não consigo ver de outra maneira!"

"Nunca mais eu vou conseguir fazer isso!"

Aí, como defesa, vem o clássico complexo de Gabriela: "Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim."

Ok! No fim, tudo se resume ao fato de que nossas atitudes, comportamentos e pensamentos têm consequências. Será que estaremos dispostos e preparados para encará-las?




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